Governo Libera Lucro do FGTS para Saque e Pretende Distribuir R$ 15,2 Bilhões aos Trabalhadores; Veja se Você Tem Direito
O governo federal divulgou a distribuição de R$ 15,2 bilhões do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2023. Este valor representa 65% do lucro recorde de R$ 23,4 bilhões alcançado pelo Fundo no último ano.
Com essa distribuição, os trabalhadores terão um ganho de três pontos percentuais acima da inflação medida pelo IPCA, aproximando-se do rendimento da poupança.
A Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, creditará os valores nas contas dos trabalhadores ainda este mês. O valor adicional será proporcional ao saldo existente em 31 de dezembro de 2023 e se somará ao saldo atual disponível nas contas.
Este montante poderá ser retirado apenas em casos específicos, como demissão sem justa causa, compra da casa própria ou aposentadoria.
Distribuição do Lucro do FGTS
A distribuição dos R$ 15,2 bilhões será feita proporcionalmente ao saldo total das contas vinculadas, que somava R$ 575,1 bilhões em 31 de dezembro de 2023. Por exemplo, um trabalhador com um saldo de R$ 10 mil naquela data verá um acréscimo de aproximadamente R$ 264,00 em sua conta do FGTS. A aprovação da divisão do lucro será feita pelo Conselho Curador do FGTS nesta quinta-feira.
Reserva para Garantir Remuneração Futuras
Além disso, o Ministério do Trabalho propõe utilizar os R$ 8,2 bilhões restantes para formar uma reserva, assegurando uma remuneração igual à inflação no futuro. Em 2022, o Conselho Curador já havia distribuído 99% dos rendimentos do FGTS, totalizando R$ 12,7 bilhões.
Consulta e atualizações
Os trabalhadores podem consultar o saldo do FGTS pelo aplicativo Meu FGTS ou pelo site da Caixa. Após o cadastro inicial, a consulta se torna simples e rápida, permitindo a verificação do saldo e o acompanhamento dos depósitos de forma prática.
Uma recente decisão do STF determina que as contas do FGTS sejam corrigidas pela inflação medida pelo IPCA, em vez da Taxa Referencial (TR). Essa mudança visa melhorar a remuneração dos trabalhadores, ajustando o saldo das contas conforme a inflação real.
